Renovação de CR em 2026 é 'imenso desafio' e terá nova norma, diz PF

Órgão diz estudar alternativa para a realização das renovações, 'com o mínimo de transtorno aos usuários'

A PF reconheceu publicamente que o vencimento maciço de CRs em julho de 2026 deverá impor um novo modelo de renovação dos documentos (TGT)
A PF reconheceu publicamente que o vencimento maciço de CRs em julho de 2026 deverá impor um novo modelo de renovação dos documentos (TGT)

A renovação de CR (Certificado de Registro) do público CAC (Caçador, Atirador e Colecionador) no ano que vem é um ‘imenso desafio’ para a PF (Polícia Federal), diz o órgão em resposta a vários questionamentos (leia na íntegra) da Aniam (Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições) sobre o controle da categoria pela força policial.

Em um deles, a associação indaga sobre o vencimento de CRs e CRAFs no ano que vem, quando no mês de julho mais de 1 milhão de CRs são esperados para vencerem ao mesmo tempo.

“Reconhece-se o imenso desafio pelos fato descrito acima. Porém, a PF já estuda alternativas para a realização das renovações, com o mínimo de transtorno aos usuários. Assim que tais estudos chegarem ao seu término, será publicado norma regulamentando a renovação de CR e CRAF em 2026″, diz o documento respondido pelo delegado Denis Colares de Araújo.

Ainda na carta, a Aniam questiona sobre quando poderá ser iniciada a renovação dos documentos; se será possível solicitar de forma simultânea e em um único processo; bem como se será possível buscar nova concessão caso o requerente não cumpra o prazo.

A PF responde a todas às questões que “conforme respondido, está em execução um estudo detalhado sobre o tema, de modo que nenhum usuário seja prejudicado”.

PF tem mais milhão de CR ‘s a vencer

No caso, são mais de 1 milhão de CRs vencendo ao mesmo tempo no mês de julho, o que deverá impor uma sobredemanda aos IATs (Instrutores de Armamento e Tiro) credenciados nos órgão.

O THE GUN TRADE apurou que interlocutores do PL Defesa, movimento do Partido Liberal em defesa da categoria CAC, já questionaram o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre o tema, e que o mesmo teria reconhecido a inviabilidade da renovação como planejada pelo governo Lula.